Artigo
Mitch Volkart
À medida que as prisões se esforçam por fornecer aos indivíduos encarcerados as ferramentas necessárias para uma reintegração bem sucedida na sociedade, são confrontadas com uma ameaça crescente à segurança: a proliferação implacável de aparelhos celulares não autorizados entre os reclusos. Somada à complexidade do ambiente prisional, a prevalência de celulares de contrabando mina a segurança das instalações e permite que os reclusos perpetuem atividades criminosas a partir das suas celas.
Uma análise recente de 1000 celulares de contrabando recuperados de reclusos expõe uma realidade perturbadora: quase 50% destes aparelhos ilícitos foram utilizados em atividades ilegais, que vão desde o tráfico de droga à fraude financeira e à distribuição de pornografia infantil. Esta constatação realça a necessidade urgente de soluções eficazes para combater o crescente afluxo de celulares contrabandeados e proteger a inviolabilidade dos estabelecimentos prisionais.
Para lidar com o aumento dos dispositivos de contrabando, os sistema prisionais estão se voltando cada vez mais para estratégias de baseadas em Inteligência (Intelligence Led Corrections – ILC no inglês) e adotando um processo de três etapas: detecção, extração e análise.
Etapa 1: Detecção
Etapa 2: Extração
Etapa 3: Análise
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Nos últimos anos, as organizações fizeram grandes progressos no reconhecimento da sua autoridade e responsabilidade social de compartilhar dados proativamente, mudando para uma filosofia mais proativa, “direito de compartilhar, necessidade de compartilhar“. Esta filosofia reconhece que as organizações têm o direito de trocar dados e informações relevantes de forma proativa. Sublinha a importância da partilha de informações como meio de melhorar o conhecimento geral da situação, identificar potenciais ameaças à segurança e promover esforços de colaboração na resolução de questões complexas.
Resumo
Mitch Volkart é um veterano de 23 anos na aplicação da lei e atual vice-presidente de soluções de inteligência da ViaPath Technologies. Possui um mestrado em Justiça Criminal e é responsável pela direção estratégica das soluções forenses e de segurança da ViaPath, bem como pelos serviços relacionados com os serviços de informações da empresa, compostos por mais de 175 analistas em todo o país.